sábado, 31 de março de 2007

Crise nos aeroportos? E daí!?



Estou adorando esta tal crise dos Aeroportos. Ela tem-me feito refletir muito sobre diversos assuntos. Contudo, o que mais me agrada é que moro em Guarulhos, num bairro quase vizinho ao aeroporto - se bem que toda a cidade é vizinha do aeroporto e já não se sabe ao certo quem pertence a quem - mas como eu ia falando - o melhor desta crise é o fato de que para nós moradores da segunda maior cidade de São Paulo, as noites estão bem, mas bem mais tranquilas. Para cada vôo atrasado ou cancelado ganha-se uns dois minutinhos de sono. Porque, se lá em Congonhas os vôos param ou paravam depois das onze ou meia noite, aqui o bicho pega sempre. Parece que deixam os maiores aviões para pousarem a noite. Ao invés de contarmos carneirinhos para dormir, aqui contamos aviões. Um Gol, um Tam, um Varig (tá sumido!), outro Tam, un Air France, one American Airlines (tá ficando chic a gente aprende até outas línguas contando aviões) e assim vai noite adentro. E pensar que tem gente que vem aqui em casa só pra ver avião - nossa como passa perto! dá até pra ver as rodinhas! O que não sabem os que gostam de desfrutar desta bela imagem das - rodinhas... - é que o mesmo espetáculo impede que a gente assista televisão, ou por causa do barulho ou também por causa das in...te...r .f..f.f.fer^^^enciiiciiiias sempre assistimos os programas fragmentados (deve ser por isso que dizem que Guarulhos anda junto com a modernidade). Porém o tio Sílvio achou a solução. Aposto que a sugestão de Repetir o Jornal do SBT de madrugada assim que ele acaba partiu de um morador de Guarulhos. Gênio! Assiste ao jornal anotando tudo e na segunda vez presta atenção somente naquilo que perdeu por causa dos aviões. E os meus cachorros então! estão bem mais traquilos, agora mesmo estão dormindo. O mais novinho aida não se acostumou com o bicho voador e fica latindo de uma lado pro outro do quintal até o bicho sumir no mundo, emocionante... Eu durmo melhor, vejo melhor televisão, o carrocho não late, meu parentes pararam de vir aqui ver aviões e de quebra tomar a cerveja que guardo lá no fundo da geladeira, as rachaduras de minha casa não diminuíram, mas pararam de crescer, dimunuiu o risco de acidentes (pensa que é fácil a cada cinco minutos ter um destes passando sobre tua cabeça?), logo minha mãe e avó estão mais calmas - quando se fala em acidente de aviões logo perguntam foi em Cumbica!? - e eu continuo acordando às cinco da madrugada para pegar a lotação que não tem asas mas voa. Então me pergunto, Crise? para quem?

3 comentários:

Anônimo disse...

rsrs... Otimo!!!

bjs

Luciane Mirella disse...

Boa pergunta! Pra quem??? Genial!

HOFFMANN disse...

hey professor eu quero ser piloto hein!! Vou passar com um Boeing 777 por ai, seu cachorro vai ficar rouco...shsuhsuh